O Tribunal do Júri, em Piratini, condenou dois homens por homicídio qualificado contra Mário Sérgio Silveira Nunes. O crime foi cometido em 30 de setembro de 2020. A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Os dois receberam uma pena de 32 anos, cinco meses e 26 dias de prisão. Além da acusação de homicídio qualificado, eles responderam também por constrangimento ilegal, destruição de cadáver e roubo majorado.
O promotor de Justiça Adoniran Lemos Almeida Filho, que atuou em plenário como acusação, relatou que os acusados estavam atrás de Mário Sérgio Silveira Nunes e o localizaram na casa de um amigo. Ao entrarem na residência, sabendo que Mário Sérgio estava lá, um dos criminosos levou a vítima até o banheiro onde o matou enforcado com um pedaço de fio de antena de televisão. Enquanto isso, o amigo da vítima, e proprietário da residência era mantido imóvel sob a mira de uma arma de fogo.
Após a execução, os réus obrigaram o dono da casa a ajudá-los a esconder o corpo em um balcão de madeira, no qual o corpo foi transportado para o pátio da casa. Em seguida, os acusados atearam fogo no balcão e, consequentemente no corpo de Mário, que ficou totalmente carbonizado.
Enquanto estiveram na residência, os réus ainda roubaram o celular do dono da casa para evitar que pedisse socorro. O crime foi cometido por vingança, pois o réu acreditava que Mário Sérgio havia matado seu filho por desavenças do tráfico de drogas.
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